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Encontro foi bastante produtivo. A criação de um conselho e de uma plataforma que reúna projetos de entidades sociais foram os principais temas debatidos

O que era para ser uma simples reunião de apresentação se tornou uma fábrica de ideias entre membros do Coletivo Inclusão e da Associação Comercial e Industrial de Fazenda Rio Grande (ACINFAZ).

No início de julho, Vitto Matheus Peruzzo, gestor do Coletivo Inclusão, e André Caminski, coordenador, se encontraram com o presidente da ACINFAZ, Gastão Fabiano Gonchorovski, com o intuito de apresentar uma proposta de trabalho em rede (entenda).

“Queremos abrir um espaço onde a gente estabelecer parceria, para alcançar o objetivo de atuar nos problemas sociais”, iniciou Peruzzo, salientando que o primeiro passo é buscar entidades e pessoas influentes para que seja fortalecido um trabalho em rede nesse sentido.

Após explicar ao presidente o que é o Coletivo Inclusão, André Caminski resumiu o que os motivou a buscar a ACINFAZ: “Queremos realizar ações coletivas com o poder público, pessoas e entidades que podem abraçar causas”.

Profaz

Entendendo de forma mais abrangente o motivo da visita, o presidente da ACINFAZ aproveitou a ocasião para apresentar a entidade, assim como um dos grandes projetos no qual a mesma está envolvida: o Programa de Desenvolvimento Econômico de Fazenda Rio Grande (Profaz).

Trata-se de uma iniciativa de mobilização que visa o planejamento do desenvolvimento municipal para o futuro, tendo como base o interesse da sociedade fazendense. Desse modo, Gonchorovski considerou uma boa alternativa ligar o propósito do Coletivo ao objetivo do Profaz.

Surge uma ideia

Gastão Gonchorovski comentou que a ACINFAZ atende constantemente organizações sociais em busca de apoio. Também, segundo o presidente, não é raro empresas buscando essas instituições para oferecer algum tipo de ajuda. Foi então que Coletivo Inclusão e ACINFAZ vislumbraram a oportunidade de conectar os interesses de ambos os lados.

“Algumas ONGs chegam aqui na ACINFAZ com ideias e projetos, buscando ajuda. Eu acho que vocês vieram para fazer essa conexão”, disse o líder da Associação Comercial.

Para ele, o Coletivo tem condições de ajudar a viabilizar os projetos de ONGs locais a partir do interesse mútuo.

A ideia inicial, então, foi disponibilizar em uma plataforma digital (site ou aplicativo, por exemplo) um banco de projetos, além de uma lista das entidades de Fazenda Rio Grande com o caráter social.

A partir disso, Gonchorovski sugeriu, ainda, a criação de um conselho que reúna as referidas entidades, possibilitando a troca de ideias e experiências.

Balanço final

Vitto Matheus Peruzzo e André Caminski ficaram otimistas com o resultado da reunião, que deixou claro o conceito de trabalho em rede. Eles se colocaram à disposição para elaborar um escopo de atuação inicial a partir do que foi discutido. O gestor também disponibilizou o site do Coletivo, se for o caso, para ser a plataforma que fará a ponte entre as empresas e as entidades filantrópicas.

Como uma forma de envolver os possíveis interessados nessa ideia, foi levantada a importância de reunir as ONGs locais para aprofundar essa primeira discussão.

Por fim, Gastão Gonchorovski se comprometeu a levar a conversa ao conhecimento da diretoria da ACINFAZ, bem como da equipe executiva, para analisar a melhor forma de viabilizar as ideias pautadas.

“Vamos tentar equacionar esta proposta, que considero muito produtiva para o desenvolvimento social, junto à ACINFAZ. Na ocasião, podemos, quem sabe, juntar esta ideia ao Profaz, quando este começar os seus trabalhos”, concluiu o presidente.

Da esquerda para a direita: André Caminski, Vitto Matheus Peruzzo e Gastão Fabiano Gonchorovski (foto: Ale Belini)