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Quem de nós nunca se “derreteu” ou se sentiu extremamente feliz quando foi abraçado(a), fortemente, ou, beijado(a), singelamente por uma criança? Difícil não estar contemplado(a) em uma das duas possibilidades, vocês concordam?

O gesto carinhoso de uma criança se assemelha muito ao ato de estarmos 100% presente quando escutamos a fala de uma outra pessoa. Se conseguirmos nos prostrar assim, o momento se torna mágico, uma verdadeira delícia.

No início pode parecer um pouco desconfortável, haja vista nossa predisposição em comentar e ou avaliar o conteúdo que nos é dito.

É interessante, observarmos, pois surge, meio que automaticamente uma voz analista, que gosta ou não gosta, concorda ou discorda. Nesse momento é interessante nos despojarmos de certezas e de preferências e dar espaço para que os sentidos ouçam e vejam.

O coração pode estar bem aberto, permitindo a entrega e gerando a confiança. E a nossa mente no mais possível silêncio, possibilitando para a outra pessoa a própria escuta.

Acreditamos que o exercício de se colocar à disposição para escutar as felicidades e ou as tristezas “alheias”, com certeza, é uma forma muito gostosa e efetiva de ajudarmos a melhorar a qualidade de vida de qualquer ser humano.

O que acharam? Faz sentido? Vamos praticar?

Talvez um bom início seria começarmos com alguém do nosso convívio. Não se preocupe com o processo de escolha. Fique tranquilo(a). Basta estar aberto(a), pois o momento e a pessoa surgirão pela naturalidade das circunstâncias.

Se permita. Acredite em seu potencial natural e latente de viver uma situação e uma coisa de cada vez. Isso pode lhe ser muito útil. Ao passo que essa atitude/comportamento for incorporada em seu estilo de vida, você e o mundo serão eternamente grato(a)s.

Ótima semana para vocês! E que as portas para uma felicidade genuína possam estar sempre abertas!

Por: André Rigoni Caminski – Coordenador Geral do Coletivo Inclusão