Blog

Antes de responder essa pergunta, é importante fazer uma afirmação. “Quando a motivação é genuína e as pessoas se abrem para a união em prol do próximo e para novas possibilidades, o improvável e incrível pode acontecer”.

O porque desta afirmação, é possível entender quando olhamos para a história do Coletivo Inclusão, uma Organização da Sociedade Civil (OSC) sem fins lucrativos. Tudo começou com a iniciativa de algumas pessoas em prol de trabalhos sociais que visavam o benefício de outras, no nosso caso, pessoas com deficiência da APAE de Fazenda Rio Grande, por meio de atividades culturais ligadas ao teatro inclusivo.

Nesse ponto, é importante fazer um parêntese, com um agradecimento enorme para a instituição APAE de Fazenda Rio Grande, que como a afirmação do preâmbulo sugere, abriu suas portas para novas possibilidades, e até os dias de hoje é uma instituição parceira do Coletivo Inclusão. Esse trabalho iniciou em 2013, sendo que em 2017 foi fundado o Coletivo Inclusão em instância de uma Organização da Sociedade Civil.

A partir disso, você pode perguntar “por que demorou tanto?”.

A verdade é que nunca ninguém pensou em fundar o Coletivo Inclusão. Mas, como pode isso? Sim, é isso mesmo, costumamos dizer que o Coletivo Inclusão surgiu sozinho, a partir de demandas e necessidades  durante sua jornada de atividades de inclusão social.

Como assim?

Em 2017, houve uma alteração na legislação federal de cultura, por meio da qual se fomentava os projetos. Ocorre que a partir daquele ano, todas as organizações proponentes de projetos deveriam obrigatoriamente possuir, em seu CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) um CNAE (Código de Atividade Econômica), e em seu estatuto, atividades ligadas a cultura. Ocorre que a APAE de Fazenda Rio Grande, proponente dos projetos até então não possuía, sendo necessárias alterações estatutárias, procedimento que demandaria assembleias e procedimentos um tanto demorados. Sendo assim, optou-se na época, por ser um procedimento mais rápido, pela criação de uma nova organização, que centralizaria tais projetos culturais.

Por isso que afirmamos, o Coletivo Inclusão surgiu sozinho, a partir de uma demanda espontânea.

Com o tempo, novas pessoas chegaram, novas atividades, novas perspectivas, e hoje o Coletivo Inclusão vem se consolidando como uma nova Organização da Sociedade Civil (OSC) com esse propósito de proporcionar a melhoria na qualidade de vida das pessoas.

Cabe aqui também um agradecimento ao Sr. Moacyr Peruzzo, o qual cedeu um espaço em sua casa para que fosse constituído o escritório sede, localizado à Rua Ephigênio Pereira da Cruz, 923 – Pioneiros – Fazenda Rio Grande – PR.

E então, gostou desta história? Gostaria de fazer parte do Coletivo Inclusão? Venha nos conhecer, nos envie uma mensagem, seja um padrinho… Enfim, o Coletivo é uma instituição 100% aberta a participação social e à construção de possibilidades coletivas.

Gratidão!

 

Por: Vitto Matheus Peruzzo – Gestor adm/financeiro