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Com toda certeza, a resposta é “SIM”. Podemos até dizer, que além de estar certo, é fundamental.

Mas o que é Governança? A definição de governança segundo o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) é “o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas”.

De acordo com essa definição já podemos observar diversas prerrogativas, as quais estaremos elencando logo abaixo:

Monitoramento e transparência 

Quando falamos na iniciativa privada, o monitoramento e transparência já é fundamental, e quando falamos de organizações da sociedade civil, essa importância se amplia ainda mais. Isso se deve ao fato de que as organizações sociais são entidades sem fins lucrativos de interesse público, que concretizam seu objetivo institucional com recursos advindos dos outros dois setores da sociedade, poder público e iniciativa privada. Ou seja, estes entes depositam confiança nas organizações para fomentar a inclusão e diminuir a desigualdade, e nada mais justo que estas prestem contas de suas ações.

Incentivo institucional

Citamos o incentivo não financeiro, mas sim do ponto de vista motivacional, sendo grandes propulsores das organizações que atuam, em todos os níveis, desde o monitoramento até a busca de novos incentivadores e apoiadores.

Relacionamento

Normalmente a governança no terceiro setor é realizada por cidadãos da sociedade civil sem ligação prévia entre eles, ou seja, somente pela identificação com um causa específica, diferentemente da inciativa privada, onde normalmente existe uma relação de lucratividade e interesses envolvida. Isso traz uma independência no relacionamento para os organismos de governança da instituição, e fortalecem o desenvolvimento institucional. Esse relacionamento aberto para opiniões é fundamental para o direcionamento dos rumos que a entidade deve seguir.

Direção

Os organismos da governança darão a direção da organização. O volume destas decisões dependerá muito da estrutura da organização. Ocorre que em alguns casos, a diretoria atua diretamente na administração da entidade, tendo decisões mais pontuais, do dia-a-dia mesmo. Em outros casos, essa diretoria conta com colaboradores e coordenações que filtram a execução e trazem as decisões para um nível mais decisório geral, ou seja, de rumos a seguir, sem estar envolvida na execução propriamente dita. Em ambos os casos, é importante frisar, a direção deve participar dos direcionamentos da organização.

Conselhos e diretorias

São os órgãos que geralmente administram uma associação, com suas prerrogativas previstas em estatuto.

Remuneração

Nas entidades do terceiro setor é permitido que os diretores sejam remunerados para exercer suas funções, e neste caso, geralmente são criados conselhos superiores dentro da estrutura de governança, para fiscalizar e auxiliar este trabalho. Todavia, na grande maioria das organizações, geralmente as diretorias e conselhos são voluntários.

 

E no Coletivo Inclusão, como funciona?

O Coletivo Inclusão conta com uma diretoria independente e não remunerada, composta por Diretoria Executiva e Conselho Fiscal. Confira logo abaixo nossa composição de governança:

  • Diretor Presidente: Magnum Luiz Nichele, economista, empresário, sócio proprietário da Transportadora Nichele e Postos Mantra, grande incentivador do Coletivo Inclusão desde seu início.
  • Vice-presidente: Adriano Augusto Prado, administrador, empresário, proprietário da Eletromais e das franquias Comodoro Burguer Araucária, Boqueirão e Xaxim.
  • Diretor Adm/financeiro: Luis Felipe Pelanda, sócio proprietário do Grupo Pelanda, incentivadores do Coletivo Inclusão no projeto de equoterapia.
  • Conselheiro Fiscal: Nilton Ceschin da Silva Filho, contador, coordenador adm/financeiro do Museu Oscar Niemeyer, uma das maiores organizações culturais do Estado do Paraná, possui amplo conhecimento no terceiro setor.
  •  onselheiro Fiscal: Fernando Silva Santos, contador, diretor de operações na CLS Ambiental, já foi gerente administrativo na Unilivre – Universidade Livre do Meio ambiente, possui amplo conhecimento no terceiro setor.

O Coletivo e as pessoas por ele beneficiadas são extremamente gratas a estas pessoas que aceitaram essa nobre missão. Contamos ainda com uma equipe gestora, acompanhe os próximos artigos e conheça ainda mais sobre o Coletivo. 😊

 

 Por: Vitto Matheus Peruzzo – Gestor adm/financeiro