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De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), “Terapia Ocupacional é a ciência que estuda a atividade humana e a utiliza como recurso terapêutico para prevenir e tratar dificuldades físicas e/ou psicossociais que interfiram no desenvolvimento e na independência do cliente em relação às atividades de vida diária, trabalho e lazer. Além disso, ela é a arte e a ciência de orientar a participação do indivíduo em atividades selecionadas para restaurar, fortalecer e desenvolver a capacidade, facilitar a aprendizagem daquelas habilidades e funções essenciais para a adaptação e produtividade, diminuir ou corrigir patologias e promover e manter a saúde.”

Portanto, o profissional de Terapia Ocupacional pode atuar em diversas áreas, nas quais exerce um papel fundamental desde a identificação de possíveis patologias ou dificuldades, traçando um plano de intervenção para que ao longo do tratamento haja uma devolução de identidade deste paciente, melhora na qualidade de vida em geral, na busca por lazer e atividades que lhe façam bem, no autocuidado, na melhoria nas relações interpessoais, nas atividades laborais, dentre outros.

É importante ressaltar também que o trabalho do terapeuta ocupacional pode estar dentro de um contexto de multidisciplinariedade com outros profissionais, tais como: médicos, fisioterapeutas, psicólogos, dentre outros.

A partir do momento que a pessoa se sente capaz, está com sua autoestima boa e aprende a lidar com as suas limitações, ela tem grande probabilidade de tornar-se mais confiante e participativa no ambiente que a cerca. Sendo assim, o profissional de Terapia Ocupacional dispõe de diversos recursos e instrumentos para tratar seu paciente, seja por meio de atividades lúdicas (como pintura, artes manuais, ajuda com as atividades diárias) e podendo também atuar na coordenação de grupos de apoio ao paciente e às pessoas que o cercam, visando reestabelecer sua autonomia, saúde mental e geral. 

A terapia ocupacional é também uma grande aliada no tratamento de pacientes que estão acometidos por doenças ou transtornos mentais, visto que “os fundamentos da profissão vêm ao encontro da proposta de produzir e conceber saúde e, principalmente, pelo uso do recurso “atividade” para a busca de autonomia e da participação social” (Lopes & Leão, 2002, p.62). 

É importante olhar o paciente com cuidado e individualidade e realizar uma anamnese completa, para que assim possa ser traçado o melhor plano de intervenção e tratamento. Portanto, a Terapia Ocupacional pode ser considerada uma porta de entrada para a inclusão de pessoas nos mais diversos ambientes.

 

Por: Camila Bettega Gruginski – Gestora de Equinocultura e acadêmica de terapia ocupacional